O mundo gira na sua órbita.
A chuva cai no seu esplendor.
Amena. Suave.
Entre quatro paredes a música toca.
Ininterruptamente. Rápida.
Numa perfeita repetição.
O vento sussurra nos meus ouvidos como gritos adormecidos.
Imploram a minha presença. Consequentemente.
Uma cidade perdida. Invicta.
As pedras da calçada que suportam os meus pés.
Já cansados.
Sem força.
Corro. Perdidamente.
Sigo o odor do rio.
Da brisa que chama.
A Ribeira que me afoga.
A ponte que me segura.
A cidade que me ama.
Uma voz chama por mim. Eufórica. Calorosa. Meiga.
Quantas notas musicais tem o Mundo?
És a oitava.
Só tu…
Invicta.